Depois de vários anos na berlinda e do susto da semana passada, quando uma junta metálica se desprendeu na ponte Pedro Ivo, causando pavor e insegurança aos motoristas e passageiros que, diariamente ultrapassam as duas pontes, finalmente, o governo do Estado retomou o processo de recuperação das duas travessias.
Hoje, o governador Carlos Moisés autorizou a suplementação de recursos do orçamento para as obras de recuperação e revitalização das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos. São R$ 31 milhões para contemplar o serviço, incluindo também a supervisão, controle e fiscalização das obras.
Segundo o governo, trata-se de um “rearranjo financeiro”, que vai retirar receitas de outras fontes para garantir a revitalização. A autorização foi feita durante a reunião do Colegiado Pleno, na sede da coordenadoria regional de Defesa Civil da Grande Florianópolis.
“A autorização vem a garantir a transferência dos valores para que a gente dê início às obras. Para iniciar, a gente não pode depender necessariamente do financiamento. Esse foi um ato de transferência para garantir a celeridade dos trabalhos. Essa é uma obra prioritária, pois trata da segurança das duas pontes, há tempos esperada pela população”, disse Moisés.
O secretário da Fazenda, Paulo Eli, explicou que, caso o financiamento seja autorizado, um novo rearranjo será feito para devolver esses R$ 31 milhões ao caixa do Estado. De qualquer forma, o recurso próprio para a obra já está garantido.
O secretário da Infraestrutura, Carlos Hassler explica que o processo licitatório para a escolha da empresa que fará a supervisão da obra já está praticamente finalizado, restando somente a homologação. Com essa etapa vencida, faltará apenas a assinatura da ordem de serviço, o que deve acontecer até o fim deste mês.
“Agora, com a liberação do recurso pelo governo do Estado, a gente já pode, o quanto antes, emitir a ordem de serviço tanto para a supervisão quanto para a Execução. Hoje de manhã, já houve uma reunião com a executora e a supervisora para acertar os detalhes iniciais e discutir o plano de ataque”, Hassler.