Na semana passada, em função da reação da opinião pública, os deputados estaduais catarinenses, decidiram extinguir privilégios em relação à indenizações sobre gastos com hospitais e médicos que perduravam desde 1992.
Só no período de 2015 até agora, a Assembléia gastou mais de 3 milhões de reais com indenizações por serviços médicos/hospitalares.
Pois bem, olhando mais prá cima, para o congresso nacional em Brasília, tanto senadores, como deputados federais têm direito também a gastos extraordinários.
Todos os 81 senadores, como os 513 deputados, têm regalias sem limites de gastos, com despesas médicas e hospitalares tanto no Brasil, como em qualquer hospital do mundo, e mais: com extensão às esposas e filhos até 21 anos.
E não para por aí: esses direitos continuam, até o fim da vida, quando os parlamentares penduram as chuteiras, deixando a vida pública.
Em síntese: não é à toa, que os parlamentares brasileiros são os mais bem pagos do planeta e, enquanto milhares de pacientes do SUS se amontoam ou até morrem em filas de espera em hospitais públicos, os deputados e senadores têm portas abertas e escancaradas em hospitais particulares, principalmente no Hospital Sírio Libanês em São Paulo