O Supremo Tribunal Federal decidiu que durante a campanha eleitoral deste ano e que começa, oficialmente, em 16 de agosto, será proibido pelos candidatos e partidos pedir votos com o uso do sistema de telemarketing.
Essa decisão já havia sido tomada em 2014 pelo Tribunal Superior Eleitoral mas, alguns partidos questionaram a decisão, agora mantida pelo STF. A alegação dos partidos é que a norma “fere a liberdade de expressão dos candidatos”. E, sem generalizar, mas o que fere mesmo, enche o saco, torra a paciência e invade a privacidade das pessoas, é ter que aturar a qualquer hora e em qualquer dia, chamadas com mensagens intolerantes de um bando que tem medo e pavor de aparecer em público para pedir voto, preferindo se esconder atrás de câmeras de TV e microfones de rádios, como acontece no horário político que, na maioria das vezes, se traduz em falas de tremendas baboseiras e mentiras deslavadas.
Toda essa intolerância do povo por políticos está associada à corrupção e não apenas a qualquer indivíduo. Fosse apenas um sinal de crise política, bastaria trocar os partidos e seus integrantes e a situação estaria resolvida, mas o problema é muito mais grave, com o País enfrentando uma crise de credibilidade na política sem precedentes.
Como disse, certa vez, um legítimo político do bem: “A cara de nossa gente não está mais no Congresso”