A prefeitura procurou o sindicato e ofereceu antecipar a discussão sobre as propostas salariais da data base e, para facilitar as discussões, condicionou a abertura pelo fim da greve ou, pelo menos, a suspensão da paralisação durante as negociações.
Em resposta, durante a assembleia dos servidores no final da tarde de ontem, a determinação foi de que a greve continua. O desembargador Hélio do Valle Pereira concedeu liminar favorável à prefeitura com a determinação que os serviços essenciais, como saúde e educação, fossem mantidos integralmente.
O magistrado fixou, ainda, uma multa de 100 mil reais contra o sindicato em caso de descumprimento da decisão. Resultado: o sindicato não reconheceu as duas decisões da justiça e respondeu com a manutenção da greve.
E, com a decisão do sindicato, dos grevistas, de continuar com a paralisação, vem a pergunta: como fica, então, a população que depende dos serviços públicos municipais, especialmente, a classe mais pobre que precisa de atendimento médico, remédios, filhos nas escolas ou nas creches para poder trabalhar? Que… se lixe?