PROGRAMA PILOTO EM SC: JOVENS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE PARTICIPAM DE AULAS EDUCATIVAS

Reunindo adolescentes entre 13 e 17 anos, todos em situação de vulnerabidade, a Polícia Civil, a Prefeitura de Florianópolis e o Instituto Padre Wilson Groh, inciaram em Florianópolis um programa educativo. Os jovens, participam de oficinas e atividades interdisciplinares na sede da Acadepol. Ontem, no primeiro dia do programa educativo, os adolescentes fizeram um tour pela Acadepol e conheceram um pouco das atividades policiais, como o trabalho com os cães farejadores.

“O trabalho da Segurança Pública não é feito só para a contenção da criminalidade, ele também pensa nas gerações futuras. Nós precisamos de projetos como este para que não tenhamos tanto que empregar a polícia e sim, mais a educação, a inclusão e a geração de oportunidades”, disse o secretário da Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Júnior.

A coordenadora das Delegacias de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso, Patricia Zimmermann D’Ávila, explicou que a ideia é chamar a atenção do jovem, para que algo positivo o atraia no contra turno escolar. “A Academia de Polícia já tinha feito um projeto nesse sentido, em anos anteriores. Foi resgatado, adequado à situação dos dias de hoje e, junto com os parceiros, conseguimos iniciar um novo programa para trazer algo motivador.”

As atividades, voltadas para adolescentes que estudam pela manhã, vão ocorrer no período da tarde durante quatro dias na semana, por dois meses. Em cada dia haverá uma atividade diferente, que começa e termina com uma roda de conversa. Os participantes foram selecionados pelos integrantes do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Norte da Ilha.

Após o término dessa etapa o programa será reavaliado para que possa continuar em outras regiões de Santa Catarina. Para a secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Romanna Remor, “o que vai acontecer aqui é assistência social no verdadeiro sentido da palavra. E agora com um trabalho também da Segurança Pública, com o apoio da Acadepol. Estamos muito animados com a perspectiva de acompanhar e ver o resultado dessa experiência piloto que, se bem sucedida, certamente vai ser multiplicada”.

A mãe de um dos adolescentes participantes disse que o programa era muito esperado pela comunidade e que agora fica mais tranquila: “Meu filho fugia da escola e ficava por aí na praia. Eu tinha que sair do serviço para procurar por ele. Agora temos esse apoio e o projeto que olha por nós.”

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