O governador Eduardo Pinho Moreira, num ato de determinação corajosa e acabando com uma discussão política que se arrasta faz anos anunciou hoje,durante entrevista coletiva à imprensa, adotar medidas de austeridade no enxugamento de custos da máquina pública, desativar 15 secretarias regionais e outras quatro secretarias centrais.
A economia anual do Estado só com salários de cargos comissionados vai beirar os quase 40 milhões de reais, sem falar nos custos com pagamentos de aluguéis de imóveis e carros, como também despesas extras de diárias e horas extras.Com o decreto de desativação das regionais.
Num ato de inteligência, o governo não vai ficar refém de discussões, polêmicas e de na dependência de votações no plenário da Assembléia Legislativa. Antes da decisão, o governador Pinho Moreira reuniu a bancada de 11 parlamentares do PMDB na Assembléia e recebeu apoio para acabar com as regionais que tinham gastos extraordinários de manutenção e sem os resultados ou contrapartida quando o ex-governador Luiz Henrique da Silveira decidiu incluir a proposta de descentralização do governo com as secretarias regionais atuando mais próximas das suas regiões.
Ainda durante o encontro com os jornalistas no Centro Administrativo, acompanhado dos secretários Marcelo Rego, da Comunicação, Milton Martini, da Administrr5ação, Paulo Eli, da Fazenda, Luciano Veloso Lima, da Casa Civil e do ex-deputado Miguel Ximenes que passará a exercer a função de Articulador Político do governo com os parlamentares e a base aliada, o governador Pinho Moreira ressaltou que as medidas de enxugamento em relação ‘as regionais e secretarias centrais são as primeiras e outras decisões de redução de custos virão até o início de março, citando a compactação de vários outros órgãos.
Durante o encontro ainda com a imprensa, o governador Eduardo Pinho Moreira reforçou o apoio do Governo à realização de obras estruturantes será mantido. Citou a revitalização da SC-401 (uma das mais movimentadas do Estado), o novo acesso ao Aeroporto de Florianópolis e a continuidade da restauração da Ponte Hercílio Luz, essas na região da Grande Florianópolis, assim como as obras prioritárias em andamento em outras regiões. Moreira explicou que os recursos destinados ao Fundam 2 também serão utilizados nestas obras consideradas estruturantes.
Segundo o governador, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) autorizou a liberação de R$ 723 milhões. Pelo menos R$ 360 milhões serão utilizados para obras, especialmente de infraestrutura, e aquisições de equipamentos para a Segurança Pública, reformas das outras duas pontes de Florianópolis e a ampliação do fornecimento de energia elétrica trifásica para o interior. O modelo será apresentado ao banco por meio de carta consulta. “O restante dos recursos continua sendo discutido para que chegue até os municípios no melhor formato”, ressaltou.