EFEITOS DAS QUEIMADAS: CHUVA PRETA JÁ ATINGE REGIÃO DO OESTE DE SANTA CATARINA

Consequências das queimadas e incêndios que atingem as regiões do centro norte do Brasil, a cidade de Maraviha, na região oeste de Santa Catarina, registrou hoje o fenômeno da chuva preta, causada pela mistura da água com a fuligem carregada pela fumaça. A população deve ficar atenta porque a chuva representa um sério risco à saúde, onde a precipitação carrega partículas finas e contaminantes que podem causar problemas respiratórios, irritação nos olhos e outros danos à saúde

A fumaça, que já vinha sendo observada em diferentes regiões do estado, se misturou com a precipitação, escurecendo a água da chuva.

A Central de Monitoramento da Defesa Civil de Santa Catarina já havia previsto o fenômeno, alertando sobre a possibilidade de chuva preta devido à alta concentração de fumaça e fuligem no ar. Esse aviso reforçou o monitoramento contínuo das condições atmosféricas, especialmente após a fumaça se deslocar para o Sul do país.

O fenômeno pode se repetir em outras cidades catarinenses entre quinta, 12, e sexta-feira,13.De acordo com o meteorologista chefe da Defesa Civil, Felipe Theodorovitz, a precipitação se deve em decorrência de uma frente fria que passa pelo estado. A chuva começou pelas áreas de divisa com o Rio Grande do Sul e a partir desta quinta e ao longo do fim de semana avança em direção às demais regiões do estado.

Os meteorologistas ainda destacam que a chuva preta não é visível em coloração escura caindo da atmosfera. O fenômeno é mais facilmente detectado ao tocar o solo.
Impactos e cuidados

ORIENTAÇÕES À POPULAÇÃO

A Defesa Civil orienta a população a tomar cuidados especiais diante dessa situação. “A chuva preta pode conter substâncias tóxicas e perigosas para a saúde, principalmente a respiratória. Recomendamos que as pessoas evitem o contato direto com a água da chuva, e que essa água não seja consumida”, destacou Felipe Theodorovitz.

Entre as principais recomendações estão:
• Evitar exposição à chuva: Permaneça em locais fechados sempre que possível.
• Não utilizar a água da chuva para consumo, higiene pessoal ou atividades domésticas.
• Fechar portas e janelas para minimizar a entrada de fuligem nos ambientes.
• Utilizar máscaras ou lenços para proteger nariz e boca, especialmente para pessoas com problemas respiratórios.

Desde a previsão da ocorrência, a equipe de monitoramento da Secretaria da Proteção e Defesa Civil, em parceria com órgãos ambientais, tem acompanhado de perto a qualidade do ar e as condições meteorológicas em Santa Catarina.

A Defesa Civil também destaca que os catarinenses devem acompanhar as atualizações pelos canais oficiais, como o site e os aplicativos da Secretaria, que continuam emitindo alertas e orientações em tempo real. O fenômeno, apesar de atípico, reforça a importância da preparação e do monitoramento eficaz em eventos climáticos adversos.

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