Proporcionalmente à operação nacional, a “Lava Jato”, que investigou e prendeu agentes públicos e privados por corrupção, em Santa Catarina, com ações idênticas de investigações por supostos crimes também de desvios de dinheiro público, a sociedade acompanha os resultados e desdobramentos de uma verdadeira “Lava Jato Regional”.
A decadência da moralidade pública aqui no Estado já colocou, de 2020 até hoje, 28 prefeitos atrás das grades, sem contar a prisão de outros detentores de cargos públicos, empresários e intermediários, todos investigados por falcatruas.
Ontem, foi preso o prefeito de Criciúma, Clésio Savaro, investigado por irregularidades em contratos sobre prestação de serviços funerários na cidade.
Ontem também, o ex-prefeito de Pescaria Brava, no sul do Estado, Deyvisonn Souza , preso em 2022 pela Operação Mensageiro, foi condenado a 64 anos de prisão, suspensão dos direitos políticos por oito anos e obrigado a devolver aos cofres da prefeitura R$ 213 mil, valor desviado de licitações.
A maioria dos prefeitos presos é investigada por desvios de finalidades e direcionamento de licitações em serviços de coleta de lixo.