Fisiologismo, agiotagem, chantagem. Três equações que podem “representar” o toma lá dá cá do chamado centrão que habita a câmara federal onde exige do governo cargos federais sob pena de nada ser votado em plenário. Explicitamente, deputados ameaçam votações da pauta econômica e de interesse público, enquanto o Palácio do Planalto não nomear apaniguados da tropa do centrão para ministérios, estatais e outros órgãos secundários do governo. Esse cenário porco de submissão existe também por culpa do próprio presidente Temer e sua trupe de oferecer e arregaçar as estruturas do governo para se “safar das algemas” da justiça na votação do processo de crimes votado na câmara na semana passada. O circo montado hoje revela como medidas de interesse púbico são trocadas por negociatas que “ofendem” até os agiotas que, todos os dias, ficam em cantos de ruas à espera de endividados que entregam seus bens por conta de minguados “empréstimos” sob juros de verdadeiro bordel mercadológico.
Esses que, acampados em mandatos, fazem ameaças em troca da abertura dos balcões de negócios criminosos contra interesses da coletividade, mostram a cara da falta de decência, vergonha e podridão.
FISIOLOGISMO E CHANTAGEM: A “MARCA”DO CENTRÃO NO CONGRESSO
A "fatura" que livrou Temer das "algemas" da justiça tem no histórico a agiotagem e a falta de vergonha na cara