Além de acelerar os resultados com procedimentos do programa de cirurgias eletivas, a secretaria Estadual da Saúde iniciou a reorganização da estrutura de hospitais para aumentar o atendimento pediátrico das redes pública e conveniadas. A maior necessidade de assistência médica atual está relacionada a casos de doenças infecciosas virais identificadas como a dengue e as respiratórias.
Para garantir os atendimentos a pacientes infantis, a secretaria renovou os contratos com sete unidades hospitalares, como complemento à rede própria do governo. Também está prevista a abertura de mais 10 leitos de UTI Neonatal no Hospital Regional de São José que vai duplicar a sua capacidade para internações.
Tiveram seus contratos renovados os Hospitais:
● Hospital Helmuth Nass, em Biguaçu, com 10 de UTI neonatal.
● Hospital Oase, em Timbó, com 10 de UTI neonatal;
● Hospital Hélio dos Anjos Ortiz, em Curitibanos, com 5 de UTI neonatal;
● Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, com 6 de UTI pediátrica;
● Hospital e Maternidade Jaraguá do Sul, com 6 de UTI pediátrica;
● Hospital Seara do Bem, em Lages, com 5 de UTI pediátrica;
● Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul, com 4 de UTI neonatal.
Na região da Grande Florianópolis, está sendo providenciado a ampliação no quadro de pediatras do Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG). A Secretaria ainda firmou parceria com a Prefeitura Municipal de Florianópolis para a implantação da Policlínica da Mulher e da Criança, com previsão de abertura para o dia 28. O espaço com atendimento especializado será uma nova porta de entrada para os pacientes, diminuindo a centralização de pacientes no Hospital Infantil Joana de Gusmão e na Maternidade Carmela Dutra.
Desta forma, a SES orienta que, nos casos de menor gravidade, as famílias procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que são fundamentais para o pleno funcionamento do SUS, colaborando para a diminuição das filas nas emergências dos hospitais.
Dados apontam que cerca de 50% dos atendimentos são pacientes classificados como de baixa prioridade (verde), neste sentido é importante esclarecer que os hospitais utilizam o protocolo da Secretaria de Estado da Saúde na triagem de classificação de risco, priorizando os atendimentos de maior gravidade.