A cidade de Florianópolis é a primeira do Brasil a oferecer exames e tratamento medicamentoso para animais com leishmaniose, conhecida por infecção parasitária, criados por famílias carentes. Oferecer o tratamento e custear os remédios se tornou obrigatório depois de uma lei de origem da própria Prefeitura em 2021, com a indicação da vereadora Pri Fernandes. No Brasil, o protocolo do Ministério da Saúde prevê eutanásia em animais com a doença e que não estejam em tratamento.
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A Prefeitura, através do Centro de Controle de Zoonoses, faz investigação e varredura em áreas com a presença do mosquito-palha, agente transmissor da doença leishmaniose. Em locais cujas famílias são carentes, o município já oferecia gratuitamente a coleira repelente que ajuda a manter o mosquito longe dos animais. Além disso, os animais também são investigados através de exames. Em caso positivo para a doença, a família pode optar pelo tratamento. Se comprovado baixa renda, agora a prefeitura doa o medicamento.
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“Não achávamos justo que famílias carentes tivessem apenas a opção da eutanásia. Por mais que este seja um protocolo nacional, acreditamos que Florianópolis poderia ir além e oferecer os remédios. Animais se tornaram parte integrante das nossas famílias”, explicou o prefeito Topázio Neto.
Cachorra Many ficou famosa por ter assinado a lei
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A cachorra Many ficou nacionalmente conhecida e até virou meme por ter assinado o projeto de lei da leishmaniose. Ela é portadora da doença e esteve em 2021 ao lado do prefeito à época Gean Loureiro e da sua tutora vereadora Pri Fernandes. Nesta segunda-feira, 23 de janeiro, ela voltou ao DIBEA e viu o armário cheio de remédios para tratamento da doença.Florianópolis é a primeira cidade brasileira a oferecer tratamento de leishmaniose para animais de famílias carentes
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