O Presídio Regional de Tijucas está desenvolvendo uma importante ação para estimular a reabilitação social e econômica dos internos e, dentro desse propósito, a unidade conta com uma oficina que produz mantas e que gera emprego para os apenados. Com as sobras dos materiais usados na fabricação dos cobertores, os internos confeccionaram mantas doadas para organizações de proteção de animais, localizadas em Tijucas. Somente hoje, foram entregues 500 mantas para o Grupo de Operações e Resgate, organização não governamental que atua na região de Tijucas, Itapema e Porto Belo e tem apoio da Cidasc.
Para o secretário de Administração Prisional e Socioeducativa, Edemir Alexandre Camargo Neto, o trabalho, o ensino e a capacitação profissional são imprescindíveis para que o interno tenha condições de retomar sua vida, quando ganha a liberdade. “O apenado vai retornar à sociedade e o sistema prisional catarinense oferece as condições para que saia da prisão com uma nova perspectiva de vida”, assinalou.
O diretor do Presídio Regional de Tijucas, Carlos Alberto Raulino Junior, enfatizou que a atividade forma um ciclo do bem. “Reutilizamos sobras de materiais, despertamos no interno um sentimento de pertencimento à sociedade e ainda auxiliamos as instituições para proteger animais em situação de abandono ou vítima de maus-tratos”, disse Raulino Junior.
Pelo trabalho na oficina, os internos recebem um salário mínimo, pago pela empresa que os contrata. Deste total, 75% ficam com o interno e os 25% restantes são destinados para o Fundo Rotativo Regional. “O interessante é que eles fazem essas mantinhas aos sábados, quando não estão trabalhando, o que enriquece ainda mais o caráter social desta ação,” concluiu o diretor do Presídio Regional de Tijucas.