Chegou a R$ 103 milhões o valor da economicidade gerada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade na gestão dos processos licitatórios em 2021. Trata-se da diferença entre o valor orçado e o valor contratado nos mais de 250 editais lançados no ano passado. A própria adaptação da pasta à pandemia resultou em redução de despesas, pois as licitações deixaram de ser presenciais. O Pregão Eletrônico, por exemplo, foi a modalidade que mais gerou economia aos cofres públicos: 39,5%.
“A capacidade de adaptação dos nossos servidores e a criatividade deste time da SIE acabou gerando excelentes resultados em tempos de crise sanitária e econômica”, elogia o titular da pasta, Thiago Vieira.
Outra modalidade adotada em virtude da necessária adaptação ao período pandêmico foi o Regime Diferenciado de Contratação, o RDC Eletrônico. De acordo com o gerente de licitações da Secretaria, César Farias, o modelo implementado há dois anos amplia o número de concorrentes, que não precisam se deslocar a Florianópolis para participar.
“No início da pandemia nossos processos eram realizados presencialmente. Tivemos que nos adaptar. Atualmente, mesmo com a possibilidade de se fazer presencialmente, 80% das licitações da secretaria são realizadas por meio de RDC”, destacou Farias.
EXEMPLOS DE ECONOMIA EM OBRAS
Com 57% a menos do valor orçado, o edital para contratação de projeto de engenharia rodoviária para Obras de duplicação e restauração com aumento de capacidade das rodovias SC-416 e SC-417, no Norte do Estado, foi o certame que mais gerou economia em 2021.
Também merece destaque o edital para elaboração de projeto para obras de restauração com aumento de capacidade da rodovia SC-418, em Campo Alegre, que obteve 56% de economicidade, comparado ao valor orçado inicialmente.
“Essa é uma mostra do que é possível realizar com vontade política e pessoas comprometidas com o que é público”, avalia Vi