CHACINA EM CRECHE DE SAUDADES: “O CRIMINOSO AGIU PARA MATAR O MÁXIMO NÚMERO DE PESSOAS”

O criminoso que matou três crianças e duas professoras na cidade de Saudades, Oeste de Santa Catarina, no início deste mês e já está no presídio, agiu para matar o máximo número de pessoas na creche. “Ele agiu sozinho e consciente do que fez o tempo todo e planejou o crime desde o ano passado”. A conclusão é do delegado Jerônimo Maçal que presidiu o inquérito da Polícia Civil.

Sobre a motivação do crime, o delegado Jerônimo reafirmou que o autor era uma pessoa bastante isolada e que nos últimos tempos foi se distanciando cada vez mais. “Ele também entrou em um mundo que começou a ter contato com muito material violento, ideias violentas e começou a alimentar ódio ao ponto de ele resolver descarregar tudo isso em alguém”.

O anúncio da conclusão do inquérito pela Polícia Civil feito hoje em Chapecó, durante entrevista coletiva na Delegacia Regional com a presença de representantes da Delegacia Geral e dos delegados da região, além do Instituto Geral de Perícias (IGP).
O autor do crime, que está preso, foi indiciado por cinco homicídios triplamente qualificados e uma tentativa de homicídio qualificada. O inquérito segue agora para o Judiciário e o Ministério Público de Santa Catarina.

O delegado geral Paulo Koerich destacou a interlocução com as agências de inteligência de Santa Catarina, do Brasil e internacionais, além das forças de segurança estaduais, federais e internacionais. Uma delas foi a Homeland Security Investigations (ICE-HSI) na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília. O delegado geral citou ainda que na investigação situações suspeitas foram identificadas e repassadas a outros Estados para evitar casos semelhantes.

A entrevista contou com a participação ainda do delegado geral adjunto, Fernando Callfass; do diretor de Polícia de Fronteira, Carlos Augusto Morbini; do delegado regional de Chapecó, Ricardo Casagrande, e do gerente do IGP, Jean Osnildo dos Santos.

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